segunda-feira, 9 de maio de 2011

4Projeto Eproinfo

http://1.bp.blogspot.com/_1SYlraI3BiQ/THfg7Tg2YrI/AAAAAAAAABQ/JCmtYhMRBI4/s1600/proinfo.jpgTURMA: E_EDUCADORES
SILMARA ROBLES ESCORSIN - PROFESSOR TUTOR
 

  






PROJETO:

TECNOLOGIAS X APRENDIZAGEM


  








PROINFO / JOAQUIM TÁVORA

2011


  1. TEMA: TECNOLOGIAS X APRENDIZAGEM
ProfessorasSilvia Panichi, Adriana Maria de Carvalho, Maria Margarete Felicio Brisola, Marcela Ferreira Abrantes da Silva, Ana Maria da Rosa Silva, Maria Leonina Alexandre Dos Santos, Claudejane Tomaz da Silva , Regina Aparecida Felizardo, Congeta Aparecida  Aprelino Brunieri.
 Público Alvo: alunos do Ensino Fundamental – anos iniciais

  1. INTRODUÇÃO:
O presente projeto refere como aprender a elaborar o discernimento das informações e avanços tecnológicos fornecidos pelos mais diversos meios de comunicação, que estão disponíveis a todo o momento.
Trata-se de uma questão enigmática, pois o tema refere como proceder e utilizar a tecnologia na educação como um instrumento capaz de colocar o educando em contato com o conhecimento sistematizado ao longo da história e em condições de discernir um melhor aproveitamento para sua vida.
Devido a esses tipos de preocupação, faz com que educadores realizem atividades, utilizando a informática e outros meios multimídias, orientando e desenvolvendo a capacidade de percepção de nossos educandos.

  1. JUSTIFICATIVA :
            A era da tecnologia da informação e do conhecimento está sendo considerada de grande influência na construção das identidades sociais e culturais, cabe ao educador preparar o educando para usar criticamente e de maneira adequada, pois temos a ciência de  que o uso das tecnologias no ambiente escolar é necessário, pois nosso educando está diariamente em constante uso dessas ferramentas no seu cotidiano escolar como uso da TV, do vídeo, do celular, do computador entre outros multi-meios. Por isso inovar no ambiente escolar é indispensável e importante as discussões acerca das tecnologias a serem utilizadas, a partir de planejamentos, técnicas e metodologias educacionais que promovam a busca pelo ensino e aprendizado inovador com trocas constantes entre educador e educando. A escola possui importante compromisso na formação dos alunos e na atualização dos professores na inserção na sociedade da informação global através da tecnologia.
            Os efeitos da tecnologia são visíveis e diariamente se transformam e fazem parte do dia a dia da sociedade e precisamos estar sempre atentos para não ficarmos alienados, sendo assim, necessário acompanhar o desenvolvimento social e tecnológico aos quais todos estão expostos.
            O professor, ao utilizar as tecnologias deve ter o discernimento ao utilizá-las, pois estas devem contribuir para a aquisição de conhecimento de forma integrada e atender as necessidades educacionais através de ações que desenvolvam o senso crítico e o raciocínio na busca da construção do conhecimento e na formação do novo cidadão. Para isso é preciso professores comprometidos e uma estrutura escolar que possibilite o uso das tecnologias em toda sua potencialidade nas instituições educacionais. Há necessidade de criar consciências da profundidade e alcance das relações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade mais humana, justa e solidária. Como diz Levy (1998), a construção do conhecimento passa a ser igualmente atribuída aos grupos que interagem no espaço do saber. Ninguém tem a posse do saber, as pessoas sempre sabem algo, o que as tornam importante quando juntas, de forma a fazer uma inteligência coletiva. “É uma Inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências”. (LÈVY,1998,p.28)

  1. OBJETIVOS:
      4.1 OBJETIVO GERAL:

            Devido ao acesso desenfreado às mídias da informática e informação, torna-se imprescindível a melhor preparação dos docentes, bem como dos educandos para essa nova era digital em que estamos nos deparando.

      4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

             _ Orientar os educando de uma maneira segura e objetiva de como proceder e utilizar o melhor acesso às tecnologias de maneira útil e segura.
            _ Instrumentar os alunos para a utilização de mídias como: vídeo, internet, redes sociais, entre outras.
_Conscientizar a importância do uso dos recursos tecnológicos de forma coerente e consciente.
-Investigar os impactos do mau uso das mais diversos tipos de mídias.

      5. PROCEDIMENTOS:

Para atingir nossos objetivos, utilizaremos recursos mediáticos como o laboratório de informática, a fim de explorar seus aplicativos e explorar seus recursos.
Utilizar de meios como; encenação teatral, entrevistas e depoimentos de jovens “viciados” em tecnologia com intuito de conscientizá-los quanto às mídias podem influenciar tanto positivamente como negativamente suas vidas.
Como relata SOARES;1999(...) É  por meio da educação para a mídia que se pode estabelecer políticas educativas que visam minimizar os efeitos da mídia sobre as crianças e adolescentes.(p.267).

6     RECURSOS:

            A mídia pode ser inserida no contexto educacional, como relata GAGNÉ (1971,P.247). “São componentes do ambiente da aprendizagem que dão origem à estimulação para o aluno”. Seguindo o raciocínio de GAGNE, além do professor,todos os tipos de  recursos audiovisuais e didáticos como jornal, televisão, laboratório de informática, vídeos, papel, pen-drive, data-show, TV pen-drive, DVD, textos, revistas, reportagens, serão meios de informação e formação de um  melhor entendimento conscientizado sobre o tema trabalhado.

      7. CONCLUSÃO:

            Através do projeto TECNOLOGIAS X APRENDIZAGEM, os educandos passaram a olhar as mídias tecnológicas com mais responsabilidade e discernimento do que é bom ou ruim para as suas vidas no meio tecnológico.
Compreenderão que se pode tirar bom proveito dos recursos tecnológicos para sua vida escolar, não só utilizando-a como recurso de entretenimento.

       8. AVALIAÇÃO:

                        A avaliação será diagnóstica, ou seja, durante o desenvolvimento do projeto.    Destinando-se a promover e concluir a conscientização do educando ao uso criticamente e de maneira adequada os recursos e avanços tecnológicos que a todo o momento a mídia propaga.


9. Referências:

            LÉVY PIERRE A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA EDUCAÇÃO. Uzias Ferreira Adorno Júnior¹. Faculdade Albert Einstein. Brasília.2009.

            SOARES, Ismar de Oliveira. Comunicação e criatividade na escola. São Paulo: Paulinas, 1999.

            GAGNÉ, R. Como se realiza aprendizagem. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1971

Mensagem e Lembrancinha para reunião de pais ! Profª Nina


Girassóis e Miosótis

O girassol é flor raçuda,que enfrenta até a mais violenta intempérie e acaba sobrevivendo. Ela quer luz e espaço e em busca desses objetivos, seu corpo se contorce o dia inteiro. O girassol aprendeu a viver com o sol e por isso é forte. Já o miosótis é plantinha linda, mas que exige muito mais cuidado. Gosta mais de estufa. O girassol se vira... e como se vira! O miosótis quando se vira, vira errado. Precisa de atenção redobrada. Há filhos girassóis e filhos miosótis. Os primeiros resistem a qualquer crise: descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda. As mães chegam a reclamar da independência desses meninos e meninas, tal a sua capacidade de enfrentar problemas e sair-se bem. Por outro lado, há filhos e filhas miosótis, que sempre precisam de atenção. Todo cuidado é pouco diante deles. Reagem desmesuradamente, melindram-se, são mais egoístas que os demais, ou às vezes, mais generosos e ao mesmo tempo tímidos, caladões, encurralados. Eles estão sempre precisando de cuidados. O papel dos Pais é o mesmo do jardineiro que sabe das necessidades de cada flor, incentiva ou poda na hora certa. De qualquer modo fique atento. Não abandone demais os seus girassóis porque eles também precisam de carinho... e não proteja demais os seus miosótis. As rédeas permanecem com vocês... mas também a tesoura e o regador. Não negue, mas não deem tudo que querem: a falta e o excesso de cuidados matam a planta...

Profª Nina
10/05/2011









Lembrancinha dia das Mães Prof ª Nina -4º ano B






Lembrancinha de Páscoa (EVA) Prof ª Nina - 4º ano




Atividades

"Texto sobre preconceito"


Outro dia, após uma conversa com a Marina, minha filha, decidi que vamos por em discussão urgentemente (mesmo antes da reunião periódica com os roteiristas), um tema que está me pondo preocupado: nosso aparente preconceito contra as loiras.
         Veja só: a nossa estrela, Mônica. É morena. Sua melhor amiga quase empatando na preferência dos leitores, a Magali, também é morena. A Rosinha, dona do coração do Chico Bento, é morena. As mães de praticamente todos os personagens, são morenas. A Maria Cebolinha... morena. O Cebolinha, o Cascão, o Do Contra, o Nimbus, o Titi... todos morenos.
         As adultas Tina e Pipa? Morenas. 
        Sobram honrosas exceções: o Franjinha, que nasceu loiro porque eu não tinha tempo de ficar pintando o cabelo dele (ainda não tinha equipe para me auxiliar), e o Rolo, com uma esquisita cabeleira encaracolada azulada meio fora de propósito.
         E as não morenas?
         Tem a Carminha Fru-Fru, aquele poço de petulância e antipatia.
         Tem a Denise, toda fofoqueira.
         Tem os meninos Reinaldinhos, Ronaldinhos e outros inhos, metidos a galãs, machõezinhos, todos loiros.
         Ah, sim. Tem mais uns personagens com cabelos claros. Naturalmente secundários, como o Xaveco e o Zé Lelé... mas estes não contam.
         Estamos falando de loiras.
         Buscando a loira "alfa", líder, bondosa, carismática, referência, que me parece ainda está para sair do lápis.
         Assim, em defesa das loiras apartadas, esquecidas, magoadas, preteridas... sugiro uma discussão urgente para discutirmos essa falha na composição do nosso universo ficcional.
         Porque... o mundo... não seria o mesmo sem as loiras. Como dizem músicos e poetas.
1) Qual a preocupação do narrador, citada no texto?
2) Você sabe o que significa preconceito? Procure o seu significado no dicionário e das outras palavras destacadas no texto.
3) Agora que você já sabe o significado da palavra, você tem ou já teve preconceito?
4) Você já presenciou algum ato de preconceito contra alguma pessoa? Conte como foi.
5) Qual dos personagens citados no texto, nasceu loiro?
6) Qual a justificativa do autor para que Franjinha fosse loiro?
7) 
Na frase: “Outro dia, após uma conversa com a Marina, minha filha...” De quem Marina é filha?
(   ) do narrador                                 (   ) do leitor                            (   ) do roteirista
8) Quais as personagens citadas no texto que não são crianças?
 9) Na frase: “... com uma esquisita cabeleira encaracolada azulada meio fora de propósito.”
        A expressão em destaque significa que o cabelo de Rolo era:
(   ) embaraçado                                   (   ) fora do normal
(   ) liso                                                 (   ) normal

10) Quais as características dadas a Carminha Fru-Fru?

11) E a Denise?

12) Xaveco e Zé Lelé são personagens:
(   ) principais                                    (  )mais importantes                          (   ) menos importantes

13) Qual das personagens citadas no texto você mais gosta? Por quê?

14) Faça um desenho bem bonito da personagem que você citou.


“O visitante acompanhou, fascinado, uma aula como ela seria num futuro em que o computador tivesse substituído o professor”

Retrocesso
         O visitante estranhou porque, quando o levaram para conhecer a sala de aula do futuro, não havia uma professora-robô, mas duas. A única diferença entre as duas era que uma era feita totalmente de plástico e fibra de vidro — fora, claro, a tela do seu visor e seus componentes eletrônicos —, e a outra era acolchoada. Uma falava com as crianças com sua voz metálica e mostrava figuras, números e cenas coloridas no seu visor, e a outra ficava quieta num canto. Uma comandava a sala, tinha resposta para tudo e centralizava toda a atenção dos alunos, que pareciam conviver muito bem com a sua presença dinâmica, a outra dava a impressão de estar esquecida ali, como uma experiência errada.
        O visitante acompanhou, fascinado, uma aula como ela seria num futuro em que o computador tivesse substituído o professor. O entendimento entre a máquina e as crianças era perfeito. A máquina falava com clareza e estava programada de acordo com métodos pedagógicos cientificamente testados durante anos. Quando não entendiam qualquer coisa as crianças sabiam exatamente que botões apertar para que a professora-robô repetisse a lição ou, em rápidos segundos, a reformulasse, para melhor compreensão. (As crianças do futuro já nascerão sabendo que botões apertar.)
        — Fantástico! — comentou o visitante.
        — Não é? — concordou o técnico, sorrindo com satisfação.
        Foi quando uma das crianças, errando o botão, prendeu o dedo no teclado da professora-robô. Nada grave. O teclado tinha sido cientificamente preparado para não oferecer qualquer risco aos dedos infantis. Mesmo assim, doeu, e a criança começou a chorar. Ao captar o som do choro nos seus sensores, a professora-robô desligou-se automaticamente. Exatamente ao mesmo tempo, o outro robô acendeu-se automaticamente. Dirigiu-se para a criança que chorava e a pegou no colo com os braços de imitação, embalando-a no seu colo acolchoado e dizendo palavras de carinho e conforto numa voz parecida com a do outro robô, só que bem menos metálica. Passada a crise, a criança, consolada e restabelecida, foi colocada no chão e retomou seu lugar entre as outras. A segunda professora-robô voltou para o seu canto e se desligou enquanto a primeira voltou à vida e à aula.
         — Fantástico! — repetiu o visitante.
         — Não é? — concordou o técnico, ainda mais satisfeito.
         — Mas me diga uma coisa... — começou a dizer o visitante.
         — Sim?
         — Se entendi bem, o segundo robô só existe para fazer a parte mais, digamos, maternal do trabalho pedagógico, enquanto o primeiro faz a parte técnica.
         — Exatamente.
         — Não seria mais prático — sugeriu o visitante — reunir as duas funções num mesmo robô?
Imediatamente o visitante viu que tinha dito uma bobagem. O técnico sorriu com condescendência.
         — Isso — explicou — seria um retrocesso.
         — Por quê?
         — Estaríamos de volta ao ser humano.
        E o técnico sacudiu a cabeça, desanimado. Decididamente, o visitante não entendia de futuro.

                                                                 
Luís Fernando Veríssirno. In Nova Escola. São Paulo. Abril, out. 1990. p. 19.

Explorando o texto:
Responda de acordo com o texto:
a. Quais as características das professoras descritas no texto?
b. Segundo o autor do texto, como seria a aula do futuro?
c. Na aula do futuro, como agiriam os alunos quando tivessem alguma dúvida?
d. O que aconteceu quando a criança machucou-se no teclado?
e. Na sua opinião, qual a razão de ter duas professoras-robô para atender aos alunos?
f. A professora de plástico e fibra de vidro satisfazia que tipo de necessidade das crianças? Por quê?
g. Qual era a função da professora acolchoada?
h. Na sua opinião, por que seria um retrocesso reunir todas as funções da professora numa máquina apenas?

1. Na sua opinião, a professora-robô é diferente das professoras que você conhece? Por quê?
2. Numere as frases de acordo com a ordem de acontecimentos do texto:
( ) Uma das crianças prendeu o dedo no teclado.
( ) O visitante estranhou, quando o levaram para conhecer a sala de aula, havia duas professoras.
( ) O aluno que machucou o dedo começou a chorar.
( ) O técnico sacudiu a cabeça desanimado.
( ) A segunda professora voltou para o seu canto e se desligou, enquanto a primeira voltou a dar aula.
( ) O visitante viu que dito uma bobagem.
( ) O visitante acompanhou uma aula do futuro.

3. Marque com X as palavras que você usaria para caracterizar a “professora_robô”, que explicava a matéria para as crianças.
( ) impaciente ( ) simpática ( ) carinhosa ( ) eficiente
( ) gentil ( ) impessoal ( ) objetiva

4. Marque com X a resposta correta:
O significado de retroceder é:
( ) realizar alguma coisa
( ) melhorar o ensino.
( ) voltar para trás
( ) nenhuma das respostas.

Observe as tirinhas e responda:
1) Reescreva corretamente a frase do 1º quadrinho.

2) Ao ver o gesto de Cascão no 2º quadrinho, o que Cebolinha pensou?

3) No 3º quadrinho Cebolinha demonstrou:
(   ) alegria                              (   ) irritação
(   ) satisfação                        (   ) tristeza
1) Você conhece a personagem que aparece no 2º quadrinho? Converse com sua professora sobre sua história.

2) Por que Cascão pediu para que Pinóquio contasse mais uma mentira?
1) Para Cascão sua boa ação foi:
(   ) telefonar para seus amigos
(   ) não deixá-los tomar banho
(   ) usar o orelhão.
(   ) assustar seus amigos
1) 
    Identifique na tira o efeito de humor:










(    ) Os dois cachorros queriam sair com a cachorrinha por isso estavam lutando.
(    ) Nenhum dos cachorros queria sair com a cachorrinha por isso estavam lutando.
(    ) A cachorrinha queria sair somente com Bidu.
(    ) A cachorrinha não queria sair com nenhum dos cachorros.




Maurício de Souza e a Turma da Mônica invadem a Escola Janina.

A Escola Janina no ano de 2011 adotou os personagens de Maurício de Souza para alegrarem o ambiente escolar, despertando o interesse dos alunos pelas histórias e também por outros tipos de leitura. E as professoras aproveitam para estar trabalhando com suas crianças muitas vezes em cima desses temas.
Então preparamos um breve histórico da vida de Maurício de Souza e toda a trajetória da Turma da Mônica.

Mauricio de Sousa nasceu numa pequena cidade do estado de São Paulo, chamada Santa Isabel, em outubro de 1935. Seu pai era o poeta e barbeiro Antônio Mauricio de Sousa. A mãe, Petronilha Araújo de Sousa, poetisa. Além de Mauricio, o casal teve mais três filhos: Mariza (já falecida), Maura e Marcio.
Com poucos meses, Mauricio foi levado pela família para a vizinha cidade de Mogi das Cruzes, onde passou parte da infância. Outra parte foi vivida em São Paulo, onde seu pai trabalhou em estações de rádio algumas vezes.  Suas primeiras aulas foram no externato São Francisco, ao lado da Faculdade, no centro de São Paulo. Mas depois continuou estudos no primário e no ginásio, dividindo-se entre as duas cidades.
     Enquanto estudava, trabalhou em rádio, no interior, onde também ensaiou números de canto e dança. E, para ajudar no orçamento doméstico, desenhava cartazes e pôsteres, mas seu sonho era se dedicar ao desenho profissionalmente.
            Chegou a fazer ilustrações para os jornais de Mogi. Mas queria desenvolver técnica e arte. Para isso, precisava procurar os grandes centros, onde editoras e jornais pudessem se interessar pelo seu trabalho.
              Pegou amostras do que já tinha feito e publicado e dirigiu-se para São Paulo em busca de emprego. Não conseguiu. Mas havia uma vaga de repórter policial no jornal Folha da Manhã. E Mauricio fez um teste para ocupar a vaga e passou, ficou 5 anos escrevendo reportagens policiais. Mas chegou um tempo em que tinha que decidir entre a polícia e a arte, ficou com a velha paixão.
Criou uma série de tiras em quadrinhos com um cãozinho e seu dono Bidu e Franjinha, e ofereceu o material para os redatores da Folha. As historietas foram aceitas, o jornalismo perdeu um repórter policial e ganhou um desenhista. Essa passagem deu-se em 1959. Nos anos seguintes, Mauricio criaria outras tiras de jornal, Cebolinha, Piteco, Chico Bento, Penadinho e páginas tipo tablóide para publicação semanal - Horácio, Raposão, Astronauta - que invadiram dezenas de publicações durante 10 anos. Para a distribuição desse material, Mauricio criou um serviço de redistribuição que atingiu mais de 200 jornais ao fim de uma década. Daí chegou o tempo das revistas de banca. Foi em 1970, quando Mônica foi lançada já com tiragem de 200 mil exemplares. Foi seguida dois anos depois, pela revista Cebolinha e nos anos seguintes pelas publicações do Chico Bento, Cascão, Magali, Pelezinho e outras.
            Durante esses anos todos, Mauricio desenvolveu um sistema de trabalho em equipe que possibilitou, também, sua entrada no licenciamento de produtos. Seus trabalhos começaram a ser conhecidos no exterior e em diversos países surgiram revistas com a Turma da Mônica.
           Mas chegou a década de 80 e a invasão dos desenhos animados japoneses, Mauricio ainda não tinha desenhos para televisão. E perdeu mercados.
           Resolveu enfrentar o desafio e abriu um estúdio de animação, a Black & White com mais de 70 artistas realizando 8 longas-metragens. Estava se preparando para a volta aos mercados perdidos, mas não contava com as dificuldades políticas e econômicas do país. A inflação impedia projetos a longo prazo (como têm que ser as produções de filmes sofisticados como as animações), a bilheteria sem controle dos cinemas que fazia evaporar quase 100% da receita, e o pior: a lei de reserva de mercado da informática, que nos impedia o acesso à tecnologia de ponta necessária para a animação moderna.
            Mauricio, então, parou com o desenho animado e concentrou-se somente nas histórias em quadrinhos e seu merchandising, até que a situação se normalizasse. O que está ocorrendo agora.
            As revistas vendem-se aos milhões, o licenciamento é o mais poderoso do país e os estúdios se preparam para trabalhar com a televisão, a par de um projeto educacional ambicioso, onde pretende-se levar a alfabetização para mais de 10 milhões de crianças.
         A Turma da Mônica e todos os demais personagens criados por Mauricio de Sousa estão aí, mais fortes do que nunca, com um tipo de mensagem carinhosa, alegre, descontraída, dirigida às crianças e aos adultos de todo o mundo que tenham alguns minutos para sorrir, felizes.

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